RPGs dos anos 2000 que nunca receberam uma sequela

RPGs dos anos 2000 sem sequela

Final Fantasy, Persona e The Elder Scrolls são séries de RPG com décadas de existência, com entradas atuais ou futuras. A constante inovação de jogabilidade, narrativa e tecnologia atrai novos fãs e anima os antigos apoiadores. Mesmo séries quase imutáveis como Dragon Quest implementaram melhorias para a qualidade de vida, mantendo a mesma vibração e aprimorando a experiência dos fãs.

No entanto, alguns de seus contemporâneos dos anos 00 nunca deram o salto para os anos 20. Alguns nunca receberam uma sequência, mesmo com sua popularidade relativa na época. Se eles receberam novas entradas nos anos 10, foram ou portados ou sucessores espirituais que foram quase completamente removidos da série original.

10 Dark Cloud & Dark Chronicle (PS2)

Dark Chronicle foi chamado de Dark Cloud 2 na América do Norte, mas não compartilha elementos narrativos, exceto algumas referências de Dark Cloud. O que os jogos compartilham são elementos de construção de cidades, degradação de armas e fusão ou melhorias de armas como elementos principais de jogabilidade.

RELACIONADO: Próximos jogos de RPG que as pessoas estão animadas

Ambos os jogos também apresentam habilidades únicas de combate e exploração para seus personagens. Viagem no tempo também fazia parte de sua trama, juntamente com sacrifício próprio e redenção. Embora o segundo jogo tenha melhorado muito em relação ao primeiro, as vendas fracas e a nova propriedade intelectual arquivaram qualquer possibilidade de um terceiro jogo.

9 Skies of Arcadia (Dreamcast & Gamecube)

Skies of Arcadia ainda é lembrado com carinho pelos fãs que desejam navegar pelos céus em RPGs. É fácil entender o porquê, já que o jogo do início do milênio permite que os jogadores naveguem pelo mundo através de dirigíveis, além de descobrir locais ocultos com itens extras.

Rumores circulam sobre um remaster para sua versão de GameCube, Skies of Arcadia Legends. Se esses rumores se comprovarem verdadeiros, os jogadores terão acesso a um clássico RPG por turnos com um herói igualmente prototípico e simpático em Vyse, e uma história de piratas salvando o mundo conhecido.

8 Lost Odyssey (Xbox 360)

Lost Odyssey foi notável para um título de 2007, apesar de seu desenvolvimento problemático. Embora baseado em turnos, este JRPG introduziu mecânicas refrescantes, como o “Sistema de Anel de Mira” e grupos de combate com cinco membros. Elementos da história, como a diferença entre personagens “mortais” e “imortais”, também se refletiram na jogabilidade.

Críticas e fãs observaram que o elenco adulto temperado e memorável deu peso emocional à história principal e às subtramas do jogo. Embora tenha sido avaliado e vendido muito bem na época, nunca surgiu uma sequência.

7 Vagrant Story (PS)

Um verdadeiro jogo que nunca mais será visto, Vagrant Story é frequentemente apontado como um dos melhores jogos não-Final Fantasy da Square Enix e uma das melhores localizações em inglês de um jogo japonês.

Visuais deslumbrantes concebidos por Akihiko Yoshida e Hiroshi Minagawa, música envolvente de Hitoshi Sakimoto e tramas complexas de Yasumi Matsuno e Jun Akiyama cativaram a imaginação dos leais da Square Enix e dos fãs de JRPG na época. O sistema de combate em camadas do RPG de ação também impressionou os jogadores.

RELACIONADO: Todas as franquias ainda presas no console PS1

Como é comum nesse tipo de jogo, esta entrada na série Ivalice Alliance nunca recebeu uma verdadeira sequência narrativa. O melhor que os fãs têm no momento são referências em Final Fantasy XII, Final Fantasy XIV: Stormblood e Crimson Shroud.

6 Jade Empire (Xbox & Windows)

Jade Empire foi uma grande mudança do repertório da BioWare na época do lançamento. Nesse ponto, o estúdio lidava principalmente com jogos de fantasia estilo Dungeons & Dragons ou títulos de ficção científica. No entanto, o estúdio conseguiu criar um RPG de ação acessível e compacto, com uma premissa fresca e um elenco interessante.

Apesar dos fundadores da BioWare, Ray Muzyka e Greg Zeschuk, inicialmente expressarem grande interesse no jogo, o interesse em expandir a IP permanece enterrado a seis palmos de profundidade. O mais próximo que os fãs têm de um título semelhante é Sifu, o roguelike de artes marciais da Sloclap.

5 Shadow Hearts (PS & PS2)

Shadow Hearts e Shadow Hearts: Covenant são mais conhecidos do que seu predecessor, Koudelka, mas a série como um todo ainda é amplamente desconhecida. Os três jogos combinam horror cósmico com história alternativa e uma falta de medo por parte dos desenvolvedores em relação à estranheza que podem parecer.

Os jogadores elogiam especialmente os jogos da série Shadow Hearts por seus personagens encantadores e combate único. O romance entre Yuri e Alice ganhou destaque, mas outros personagens jogáveis têm personalidades peculiares e histórias que valem a pena prestar atenção. Enquanto isso, o sistema de batalha baseado no timing do Judgement Ring fazia com que os jogadores prestassem atenção à ação na tela dentro e fora do combate.

4 Baten Kaitos 1 & 2 (Gamecube & Switch)

Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean e seu prequel Baten Kaitos Origins foram infelizmente deixados de lado para projetos maiores pela desenvolvedora Monolith Soft. No entanto, ambos os jogos mantêm um público na casa dos 20 anos, graças ao próximo lançamento do Baten Kaitos I & II HD Remaster para o Nintendo Switch.

Os jogadores acharam ambos os jogos agradáveis não apenas porque controlavam “espíritos guardiões” que guiavam os protagonistas. Eles também acharam o sistema de combate baseado em cartas “Magnus” uma mudança refrescante em relação aos sistemas de combate típicos de RPG. Várias reviravoltas na trama e momentos impressionantes ajudaram a manter esta série de curta duração na mente dos fãs.

3 The Legend of Dragoon (PS)

Um destaque no Playstation 1, The Legend of Dragoon se destacou devido ao seu mecânico de batalha semelhante a QTE e aos Dragoon Spirits. As Adições, a mecânica de QTE, deram um incentivo extra para os jogadores prestarem atenção, pois a execução bem-sucedida concedia pontos de espírito que permitiam transformações em Dragoon. Cutscenes realistas e belos cenários pré-renderizados também renderam elogios ao jogo.

RELACIONADO: The Legend of Dragoon Merece o Tratamento de Remake da Sony

Desde o lançamento, este jogo enfrentou uma competição difícil. Final Fantasy IX, Vagrant Story e Chrono Cross dominaram o cenário dos RPGs naquele ano. Apesar disso, o jogo conseguiu sobreviver à obscuridade e recebe atenção até hoje graças a remakes bem-sucedidos.

2 Champions (PS2 & Windows)

Champions of Norrath e Champions: Return to Arms eram jogos de co-op de sofá, além de jogos online para jogar com amigos. Eles não apenas seguiram os passos familiares de Everquest, mas também tinham uma ação hack-and-slash atemporal que facilitava entrar e sair do jogo.

Comparado a Diablo II e jogos similares, a experiência de co-op de sofá de Champions era muito mais social. Infelizmente, ao contrário de Baldur’s Gate: Dark Alliance, esses jogos nunca foram relançados, mesmo estando prontos para o jogo online e podendo acomodar mais jogadores.

1. Suikoden (PS & Nintendo)

Pergunte a qualquer fã de RPG qual franquia eles gostariam de ver de volta, e Suikoden é a resposta mais provável. Apresentada como uma das melhores séries de JRPG já feitas, esses jogos são construídos com base em um enorme elenco de personagens jogáveis e histórias emocionantes de destino e traição.

Felizmente para os fãs, os dois primeiros títulos receberam remasterizações em HD. Mas um renascimento completo da série parece não estar nos planos da Konami no momento. Em vez disso, os fãs têm o sucessor espiritual Eiyuden Chronicle para aguardar ansiosamente.

MAIS: Melhores novos RPGs lançados em 2023