A Espada Everburn de Baldur’s Gate 3 é Mais do que uma Ótima Arma

A Espada Everburn de Baldur's Gate 3 Mais do que uma Ótima Arma

Já está bem estabelecido que a Everburn Blade é uma das melhores armas iniciais em Baldur’s Gate 3, e vale muito a pena o esforço dos jogadores para obtê-la. Embora derrotar o Comandante Zhalk possa ser um desafio no modo Tactician do BG3, ele é muito mais fácil de vencer nas outras dificuldades, já que geralmente se resume a alguns turnos extras para escapar do Nautiloid. A questão é que pode ser uma das melhores armas iniciais, mas não é a única razão pela qual é notável.

ATENÇÃO: SPOILERS À FRENTE PARA BALDUR’S GATE 3

Baldur’s Gate 3 é um jogo sobre escolhas, com as ações dos jogadores resultando em milhares e milhares de possíveis histórias, personagens e finais. Os jogadores podem confiar em seus girinos Illithid ou rejeitá-los completamente; podem valorizar um aliado, empurrá-lo para o lado negro ou matá-lo à vista; e podem ser quem quiserem em Baldur’s Gate 3. Onde isso brilha melhor é onde o jogo encoraja os jogadores a desafiar aberta e abertamente o caminho óbvio, assim como com a Everburn Blade.

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Baldur’s Gate 3: Conseguir a Everburn Blade significa desafiar as “regras”

A abertura de Baldur’s Gate 3 mostra os jogadores tentando escapar do Nautiloid, e eles podem temporariamente recrutar Lae’Zel e Shadowheart nessa empreitada (ou não). O resultado final é uma corrida pela ponte para escapar, mas antes disso, os jogadores devem lutar contra alguns dos bandidos de Avernus. O Comandante Zhalk estará engajado com um Devorador de Mentes, que instruirá o jogador a desafiar o combate e chegar ao painel de controle. Adquirir a Everburn Blade significa desafiar o objetivo óbvio e se juntar ao Devorador de Mentes para lutar contra Zhalk. Esse processo, dependendo de como se desenrola, significa que os jogadores devem derrotar Zhalk para obter a Everburn Blade do BG3, mas talvez enfrentem ainda mais de seus lacaios e o Devorador de Mentes além disso.

Com a Everburn Blade, Baldur’s Gate 3 encoraja os jogadores a desafiar o óbvio e quebrar as regras apresentadas. Isso de forma alguma é uma tarefa fácil, dadas todas as missões e escolhas no BG3, e vale ressaltar que existem certos “trilhos” no jogo. Por exemplo, os jogadores não podem recrutar Minthara sem destruir o Druid Grove, nem podem matar o Guardião antes de um momento muito específico. No entanto, os jogadores podem ser informados de que Wyll tem que escolher entre ele mesmo e seu pai, mas os jogadores podem contornar isso. Eles são informados de que existem apenas algumas maneiras de entrar na cidade propriamente dita, mas podem ser criativos com sua entrada. O jogo fará parecer que o único caminho para o Ato 2 será passando pela Montanha Pass ou pelo Underdark, mas tecnicamente falando, os jogadores podem explorar ambos até chegar a hora de avançar.

Apresentar aos jogadores escolhas e permitir que escolham entre o bem, o mal ou qualquer outra opção é bastante comum em RPGs. Permitir que os jogadores tracem seu próprio caminho, façam suas próprias escolhas em desafio às opções apresentadas e permitir a criatividade da comunidade é onde Baldur’s Gate 3 realmente brilha. Seja tão simples quanto desafiar o Devorador de Mentes ou tão criativo quanto explodir o Acampamento Goblin com barris explosivos, o BG3 é muito mais do que a opção A ou a opção B, falar ou lutar. Por causa disso, Baldur’s Gate 3 conquistou seu lugar como um dos jogos de PC mais bem avaliados de todos os tempos.

Baldur’s Gate 3 já está disponível para PC. Uma versão para PS5 será lançada em 6 de setembro.

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